domingo, 22 de abril de 2012

Quantas vezes mais?











Quantas vezes mais
as esperanças se romperam?
e os gritos sôfregos, ficaram mudos?

Quantas vezes mais
ficaremos sem escolhas?
reprimidos pelo medo de cometer mais um erro?

Quanto tempo mais
seremos comparados a escória, lixo toxico
de uma sociedade tola?

As ovelhas negras
mancharam de vermelho
o asfalto, conturbado.

Quantas vezes mais
uma flor murchara
e nome do amor?

Camila Santos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário