Sim, sei bem Que nunca serei alguém. Sei de sobra Que nunca terei uma obra. Sei, enfim, Que nunca saberei de mim. Sim, mas agora, Enquanto dura esta hora, Este luar, estes ramos, Esta paz em que estamos, Deixem-me crer O que nunca poderei ser. Fernando Pessoa
domingo, 22 de abril de 2012
Em mim...
Meu amor, é tão bom revê-lo depois de tanto tempo. Afinal, quanto tempo faz? dois, três dias, uma semana talvez. Faz tanto tempo que já nem sei mais... Só sei que cada vez mais sinto a sua falta.
Você não sabe o quanto sinto sua falta quando esta distante, você não pode nem imaginar a imensidão desta saudade. Contudo já não poderei ver seu rosto, ou o brilho do teu cabelo ao sol. Aquela foi a última vez, mas ficou gravado dentro de mim, para sempre.
Foi cruel, a forma como você se foi... como tudo terminou em um segundo... você morreu.
O sangue ainda esta sobre a calçada e o poste mistura-se com os entulhos que se tornou o murro daquela rua, em frente a pracinha em que me entreguei para você em um beijo. Você já não esta aqui, porem em mim você ainda esta vivo, seu coração ainda bate e seus olhos negros como a noite, ainda me olham com ternura.
Desta vez todos erraram. Por que o que o destino uniu, a morte separou.
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